Roma #7

Não, Roma ainda não acabou por aqui. Está perto do fim, é certo, mas ainda existem coisas bonitas para mostrar. Hoje é a vez do Panteão. O famoso e misterioso Panteão de Roma que ouvi falar vezes nas aulas de história, mas - confesso - não liguei nenhuma. Não sou entusiasta de aulas de história. Gosto de aprender por mim, descobrindo à minha medida e não sendo avaliada por isso. Sempre foi assim e a verdade é que nem na faculdade dei uma oportunidade a história. Talvez me arrependa agora um pouco de não ter dado o benefício da dúvida, mas a verdade é que a viajar acabo por aprender muito mais. Uma coisa é contarem-nos a história de algo, mas outra, completamente diferente, é ver com os nossos olhos. Foi o caso do Panteão (e de quase tudo por Roma).

Foi construído há mais de 2000 anos, imagine-se, e lá está ele. É a obra arquitectónica romana mais bem conservada em Roma, e a mais misteriosa. A cúpula, para além de enorme, esconde uma peculiaridade que, no fundo, de escondida não tem nada - o óculo. Vê-se no centro, o óculo por onde o sol entra e se desenha na cúpula, e é completamente aberto desde sempre.





O interior do Panteão é mais impressionante do que o seu exterior. Acredita-se que este foi o primeiro monumento com tal intenção, hoje em dia já vulgarizada. É uma construção nobre, construída para homenagear os Deuses.

O melhor de tudo? A visita é completamente gratuita. As filas para entrar são enormes, mas não é caso para ficar assustado porque é uma questão de meia dúzia de minutos de espera. Está aberto de segunda a sábado, das 9h às 19.30h, e ao domingo apenas até às 18h. Encontrar o Panteão é fácil porque, como quase tudo em Roma, é só seguir o fluxo de turistas, mas fica muitíssimo perto da Fontana di Trevi e da Piazza Navona, pelo que também é muito fácil chegar até lá com a ajuda de um mapa ou perguntando aqui e ali. Quem tem boca vai a Roma...!

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