Sede EDP, Lisboa

É já sabido por aqui que a arquitectura me fascina, ou não fosse eu estudante da área. E é também sabido que, de vez em quando, lá aparece por aqui um ou outro apontamento relativamente a algo ou alguém. Para quem percorre Lisboa diariamente e é um pouco mais atento, certamente repararam que, ali na Avenida 24 de julho, há um novo centro das atenções.


A nova sede da EDP, que veio para roubar atenções. Não há uma vez que por lá passe sem admirar o edifício. Entusiasmam-me os reflexos que os vidros das fachadas nos mostram e agradam-me as interrupções em betão branco que compõem o jogo cheio/vazio das fachadas.

São duas torres, cada uma com oito pisos acima do solo e outros seis subterrâneos. As duas torres "abraçam" a praça central e erguem-se em dois cantos opostos, cantos esses que funcionam como acessos. A praça é coberta por vigas metálicas revestidas com betão branco e reforçadas com fibras de vidro o que garante que a praça nunca está igual devido à luz natural que as vigas deixam entrar.

A sede da EDP veio assim contrastar com a restante envolvente e afirmar-se enquanto elemento urbano com a sua verticalidade. Trouxe uma uniformidade contrastante à paisagem graças aos planos das fachadas e, como não podia deixar de ser, tornou-se num ícone.


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