Skyscraper tour

A coisa boa de vir de erasmus é ter sempre quem nos ajuda a encontrar coisas que, de outra forma, dificilmente encontraríamos. O Politecnico tem uma organização chamada ESN que nos recebe e nos orienta da melhor maneira que consegue com a ajuda de voluntários. Uma das funções desta organização é também dar-nos a conhecer a cidade para onde viemos estudar. Este domingo organizaram um Skyscraper tour pela zona da Porta Nuova e nós, claro, felizes da vida lá fomos ver mais uma mão cheia de edifícios!




A primeira paragem foi no Palazzo Lombardia. À primeira impressão, pensamos que vamos ver um palácio, certo? Não. São torres empresariais que nos dão a possibilidade de ter uma vista sobre a cidade, uma vista que quase nos dá um breath attack. Subimos até ao 39º andar num elevador que me pareceu quase à velocidade da luz e, quando saímos do elevador, foi quase um choque. O céu não estava limpo o que foi de facto uma pena, mas ainda assim a vista não deixou de ser deslumbrante.






Eu sou suspeita, gosto sempre de qualquer vista desta espécie de miradouros seja ela de onde for, mas Milão visto de cima não desilude nada! Confirmei várias coisas: esta cidade não tem fim, as avenidas deles são enormes, a cidade é mais organizada do que Lisboa e, de facto, os italianos não sabem conduzir!











A segunda paragem foi talvez a mais aguardada. A ida ao Bosco Verticale com máquina, paz, tempo e energia estava agendada e foi realizada. Saí de lá feliz da vida. Tanta vez que vi estes edifícios na internet, tantas vezes que me questionei se aquilo seria de facto tão fantástico ao vivo e agora, tchanan, lá fui eu confirmar que sim, isto é mesmo qualquer coisa de extraordinário.





O Bosco Verticale são duas torres que, tal como o nome indica, são autênticos jardins verticais. Foram construídas em 2014 e projectado pelo arquitecto Boeri Studio e levantam vários pontos de interrogação na cabeça de um estudante de arquitectura. Não são plantas nem plantinhas que se vêem naquelas varandas, não, são plantas grandes e pontualmente árvores de pequeno e médio tamanho. Algo extraordinário de se pensar e sobretudo de conseguir manter.





Passámos pela Piazza Alvar Aalto - um arquitecto famosíssimo - e por lá nos sentimos pequenas no meio dos arranha céus.




Por fim, em busca do caminho de volta, ainda acábamos por passar na Chinatown de Milão e no Cemitério Monumental de Milão. A Chinatown desiludiu-me imenso. Imaginei uma Chinatown tipo a de Londres ou Nova Iorque e nem um balão vi. No lugar disso, muitas bandeiras. 






Relativamente ao Cemitério, não entrámos porque já estava fechado, mas confesso que não sei se entraria. É assustador o facto de este cemitério ser, efectivamente, monumental, e não sei se os corredores deste sítio fazem parte dos sítios por onde quero passear. A vista de fora é bonita e chega, para já.








Voltámos para casa num metro moderníssimo, no meio da confusão de Milão, cansadas mas felizes. Ainda há tanto para ver...!

Ciao!

2 comentários:

  1. Uma das capitais da moda e das mais bonitas!
    Beijinho.

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  2. Que fotografias tão, mas tão bonitas! Fiquei com tanta vontade de voltar a Milão, que foi tão pouco explorado por mim!

    Um beijinho,
    Sara Cabido | Little Tiny Pieces of Me

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